domingo, 17 de maio de 2009

Abril - Mês de J.K. Rowling

Mais uma vez os alunos partiram à descoberta de uma autora que para muitos era ainda desconhecida.
Durante a AEC Hora do Conto, exploraram o conto O Caldeirão Saltitante e realizaram trabalhos muito interessantes

A turma 4ºC propôs contar a história e os alunos do 3ºB ilustraram-na, para que todos ficassem a conhecer as divertidas aventuras de um caldeirão e do seu dono, um bruxo mau e egoísta.

Vamos então, descobrir 2 versões do conto...

O Caldeirão Saltitante

Há muito tempo atrás existia um velhinho bruxo muito simpático e generoso, que ajudava as pessoas com o seu caldeirão mágico.
Quando o velhinho morreu, deixou ao seu único filho a sua herança e o seu caldeirão. Só que o filho era diferente dele, não ajudava e só pensava nele.
Um dia, depois da morte de seu pai, o filho foi à cozinha, encontrou o pote e dentro dele uma pantufa esfarrapada e velha e, dentro dela, algo embrulhado. O filho ficou desapontado com o presente e por isso fez do caldeirão lixo.
O bruxo, como era mau, não aceitava ajudar as pessoas e batia-lhes com a porta na cara sempre que iam pedir-lhe ajuda. Como ele era mau, o caldeirão ficou zangado. Por isso fez com que todos os problemas da aldeia o incomodassem e deixou crescer dentro dele as verrugas da menina, muitos barulhos, burros a zurrar, bebés a chorar e a gritar, vómitos… e o caldeirão também não parava de saltar, plem, plem, …
O bruxo estava tão cansado, de ouvir e sentir aquilo, que um dia correu pela aldeia com a sua varinha na mão a apontar e a lançar feitiços para todas as casas. Sempre que lançava um feitiço, curava as pessoas doentes e o barulho que a panela começava a desaparecer.
Por fim, o caldeirão parou tudo e cuspiu o chinelo para que o bruxo lha calça-se. Calçou-lha e serviu-lhe na perfeição. Depois, foram os dois para casa descansar, agora felizes.
A partir daquele dia, o bruxo começou a ajudar todos.

Adriana e Joana 4ºC


A história fala de um velho bruxo que gostava de ajudar todas as pessoas que lhe vinham pedir ajuda.
Mas um dia o velho bruxo faleceu e deixou o seu caldeirão ao seu único filho.
Quando o seu filho foi ver o que o seu pai lhe tinha deixado, encontrou um caldeirão com um embrulho lá dentro.
O filho do bruxo, que pensava que era ouro, ficou espantado ao ver o que o seu pai lhe tinha deixado: um simples chinelo.
Pensando que aquilo não tinha valor nenhum, atirou com o chinelo para dentro do caldeirão.
Passado algum tempo, bateram-lhe à porta. Era uma mulher que veio pedir ajudar, porque a sua neta estava cheia de verrugas. Mas ele fechou a porta e não ajudou a senhora.
Algum tempo depois, o caldeirão ficou cheio de verrugas e não o deixou em paz.
Mais tarde, voltaram a bater à porta. Era uma mulher a queixar-se porque o seu filho estava choroso e cheio de febre. Tal como aos outros, o bruxo fechou-lhe a porta na cara e o caldeirão começou a chorar.
Algum tempo depois, bateu-lhe um homem á porta a pedir ajuda porque o seu burro tinha fugido. Tal como fez aos outros, fechou-lhe a porta e o caldeirão começou a zurrar.
O bruxo fartou-se daquilo tudo e disse a toda a gente que lhes resolveria os problemas.
Assim fez. Lançou feitiços e tudo curou. O caldeirão parou de o seguir e cuspiu o chinelo. O bruxo calçou-lho e assim abafou os passos barulhentos do pé de latão.

Mónica e Sara, 4ºC


E os alunos do 3ºB ...

sexta-feira, 6 de março de 2009

SEMANA DA LEITURA

Decorre entre os dias 2 e 6 de Março de 2009, a Semana da Leitura do Agrupamento. Várias actividades estão a decorrer, como por exemplo: feira do livro novo e usado, exposições de trabalhos/fotografias, leituras....
Brevemente prometemos apresentar as fotografias e os trabalhos.

E não se esqueçam de LER!!!!

EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR
Leitura do livro "O coelho branco" de António Mota




1º Ciclo - Hora do Conto
Leitura do livro "Contos Tradicionais" de António Mota


terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Fevereiro - Mês de René Goscinny


René Goscinny nasceu a 14 de Agosto de 1926, em Paris (França).
Filho de mãe ucraniana e de pai polaco, passou grande parte da sua infância na Argentina, onde chegou com quase dois anos.
Frequentou o Liceu Francês de Buenos Aires, distinguindo-se como bom aluno, colaborando activamente nos boletins Notre voix e Quartier Latin, onde publicou os seus primeiros textos e desenhos.
Com a súbita morte do pai, no Natal de 1942, a hipótese de ser admitido em Belas-Artes foi posta de parte, começando por trabalhar na publicidade.
Em 1945 partiu para os EUA com a sua mãe, juntando-se a familiares que viviam em Nova Iorque, trabalhando em traduções numa empresa de importações e exportações. Foi em 1948 que se iniciou como assistente num pequeno estúdio de desenho, onde pontificavam nomes que mais tarde se tornarão célebres, como Harvey Kurtzman e outros colegas, que fundarão a revista Mad, em 1952.
Em 1950 conheceu Joseph Gillain (Jijé) e Maurice de Bévere (Morris) que, como ele, tentavam a sua sorte no país de todas as oportunidades. Deste encontro, nascerão vários projectos e a hipótese de tentar a sua sorte na Bélgica e em França.
Regressado à Europa, abandonou a expectativa de vingar nos desenhos, confiando em tirar partido dos seus textos. Acabou por conhecer Albert Uderzo em 1951, em Paris, iniciando-se uma cumplicidade que terá o seu apogeu com a criação de "Astérix", em 1959. Antes disso, colaborou em diversos periódicos, como Moustique e Spirou. Neste último começou a sua longa colaboração com Morris, assegurando os argumentos de Lucky Luke, série criada a solo pelo primeiro, em 1949.

Um conflito pelo reconhecimento dos direitos dos autores acabou por levar a que Goscinny, Uderzo e ainda Jean-Michel Charlier, também argumentista, fundassem a Édipresse/Édifrance, agência especializada na imprensa de comunicação. Aí nasceram publicações de natureza diversa, multiplicando-se as personagens e as colaborações com outros autores.
Em 1955 surgiu Le Petit Nicolas (O Pequeno Nicolau), sob ilustrações de Jean-Jacques Sempé, publicado em Le Moustique, inicialmente como BD, depois em Sud-Ouest e na Pilote, na versão de texto e ilustração. Em 1956 iniciou-se a colaboração na revista Tintin, onde Goscinny pontificou em diferentes séries, destacando-se, no ano seguinte, o aparecimento de Spaghetti (com Dino Attanasio), Modeste e Pompon (com André Franquin) e Oumpah-Pah (Humpá-Pá em Portugal, com Albert Uderzo). Humpá-Pá, o simpático pele vermelha, apareceu em 1958, numa segunda versão, depois de uma experiência sem êxito em 1951.
Goscinny, Uderzo e Charlier lançaram-se numa outra aventura conjunta, ao criarem a revista Pilote, em 1959, que marcou fortemente a BD europeia da década seguinte. Logo no número inaugural surgiu Astérix, a mais célebre das várias criações de Goscinny e de Uderzo que, em poucos anos, se tornou num verdadeiro fenómeno de popularidade e motivo de orgulho para a República Francesa. Pegando num emblemático momento da História de França, a resistência ao invasor romano, e beneficiando de argumentos portentosamente escritos por Goscinny e um registo gráfico que foi sendo aprimorado por Uderzo, a série foi multiplicando o número de títulos e de edições no estrangeiro, sobretudo na Europa, onde a sua popularidade não tem parado de crescer.
Os autores foram impondo um ritmo de dois novos álbuns por ano, cujas tiragens foram batendo sucessivos recordes. No entanto, Goscinny não esmoreceu, as suas outras séries e criações, continuando a trabalhar para vários autores e publicações. Depois de dificuldades iniciais surgidas na Pilote, George Dargaud, importante editor francês, comprou a revista por um preço simbólico. Goscinny e Charlier assumiram a chefia da redacção, começando a revista a registar significativos aumentos nas vendas, ao mesmo tempo que novos talentos como Giraud, Mézières, Fred, Gotlib e Reiser foram despontando.
Em Janeiro de 1962 surgiram As Aventuras do Califa Haroun El Poussah, no primeiro número da revista Record, série depois rebaptizada como As Aventuras do Grão-Vizir Iznogoud, dada a extraordinária popularidade que o grão-vizir usurpador (Iznogoud) começou a desfrutar. Tudo porque ele "quer ser califa no lugar do califa"!
No início da década de 70, reflexo do Maio de 68, retirou-se da chefia de redacção da sua Pilote, contestado pelos autores mais novos, que pretendiam dar outra dinâmica à revista, concentrando-se nas suas múltiplas criações. Fundou nessa época, com Uderzo, o Studio Idéfix, dedicado à realização de desenhos animados das suas séries e a sua própria editora, a Éditions Albert-René.
Faleceu na sua cidade natal, a 5 de Novembro de 1977, vítima de uma crise cardíaca, no auge da sua popularidade, trabalhando a um ritmo frenético, com muita energia, criatividade e talento. A sua obra, de tão vasta que é, deu origem ao Dictionnaire Goscinny (Dicionário Goscinny), saído em 2003, volumoso livro em que pontificam todos os seus trabalhos editados em livro/álbum, com os seus autores a considerarem que seria necessário um outro similar referente às histórias que nunca saíram das páginas de jornais e revistas. As dezenas de livros editados com o seu nome, alguns com tiragens de vários milhões de exemplares, tornaram-no no autor francês mais traduzido em todo o Mundo.
A sua esposa Gilberte (entretanto falecida) e a sua filha Anne instituíram o Prémio René Goscinny, que recompensa jovens argumentistas de BD e cuja entrega ocorre, todos os anos, durante o Festival de Angoulême.

Asterix – L Goulés
Astérix - A Foice de Ouro
Astérix – A grande travessia
Astérix – A Volta à Gália
Astérix – A Zaragata
Astérix e Cleópatra
Astérix entre os belgas
Astérix entre os Bretões
Astérix entre os Helvécios
Astérix e o Caldeirão
Astérix e o Regresso dos Gauleses
Astérix e os Godos
Astérix e os Normandos
ASTÉRIX E OS VIKINGS
Astérix, Gladiador
ASTÉRIX NA HISPÂNIA
Astérix nos Jogos Olímpicos
ASTÉRIX - O ADIVINHO
Astérix – O Combate dos Chefes
ASTÉRIX – O DOMÍNIO DOS DEUSES
Astérix – O Escudo de Arverne
Astérix, o Gaulês
ASTÉRIX - O LEGIONÁRIO
ASTÉRIX – O PRESENTE DE CÉSAR
ASTÉRIX – OS LOUROS DE CÉSAR
COMO OBÉLIX CAIU NO CALDEIRÃO DO DRUÍDA QUANDO ERA PEQUENO
O Céu Cai-lhe em Cima da Cabeça
O Dia dos Loucos
Humpá-Pá, Pele-Vermelha
Iznogoud e o Computador Mágico
Iznogoud - o Ignóbil
Iznogoud vê Estrelas
João Pistolão - Corsário de El Rei
João Pistolão - Corsário Prodigioso
Lucky Luke - A Balada dos Dalton e Outras Histórias
LUCKY LUKE – A CARAVANA
Lucky Luke - A Diligência
LUCKY LUKE – A HERANÇA DE RANTANPLAN
Lucky Luke - Canyon Apache
Lucky Luke – Daisy Town
Lucky Luke - Dalton City
Lucky Luke - Jesse James
Lucky Luke - Mâ Dalton
Lucky Luke – O Bandido Maneta
Lucky Luke - O Caçador de Prémios
Lucky Luke - O Cavaleiro Branco
Lucky-Luke - O Grão-Duque
Lucky Luke - O Imperador Smith
Lucky Luke - Os Dalton e o Psicólogo
Lucky Luke - Os Rivais de Painful Gulch
LUCKY LUKE – O TENRINHO
Lucky Luke – Western Circus
OS DALTON CONTINUAM À SOLTA
Uma Cenoura para Iznogoud


Para comemorar o dia dos namorados, os alunos decidiram ajudar Obélix a declarar o seu amor a Falbalá.
Os resultados foram bem interessantes!

Projecto Vai e Vem


Todos as educadoras titulares de grupo dos Jardins de Infância do Agrupamento de Escolas Gomes Monteiro, Boticas decidiram aderir ao Projecto Vai e Vem.
É um Projecto de Promoção de Leitura do PNL que propõe a interacção do Jardim-de-Infância com a família de forma a incentivar a leitura junto das crianças mais pequenas.

Para esse fim, disponibiliza-se um conjunto de material pedagógico composto por:
• Uma mochila (1 mochila/ grupo de 5 crianças).
• Um folheto desdobrável de registo de leitura
individual (1 /criança).
• Sugestões para o Educador;
• Sugestões para Pais/Família.

Uma das propostas consiste no empréstimo domiciliário de livros adequados,existentes
no Jardim-de-infância, na Biblioteca Escolar ou em casa, para leitura em família.

Jardim de Infância de Beça

Os alunos do Jardim de Infância de Beça, entusiasmados com o Projecto Vai e Vem, elaboraram o cartaz “QUEM LEVA A MOCHILA”. Todos ajudaram e o resultado ficou espectacular:

Janeiro - Mês de José Jorge Letria



José Jorge Letria
Os Livros

“Apetece-lhe chamar-lhes irmãos,
tê-los ao colo,
afagá-los com as mãos,
abri-los de par em par,
ver o Pinóquio a rir
e o D. Quixote a sonhar
e a Alice do outro lado
do espelho a inventar
um mundo de assombros
que dá gosto visitar.
Apetece chamar-lhe irmãos
e deixar brilhar os olhos
nas páginas das suas mãos.”

domingo, 8 de fevereiro de 2009

José Jorge Letria - O Sonho é

Após a leitura da Obra, O sonho é, de José Jorge Letria, foi a vez do 3º Ano meter mãos à obra e voar nas asas do sonho.